- Ficou também conhecido como Carrasco dos Clássicos, por ter sido o palestrino/cruzeirense que mais marcou gols contra Atlético-MG e América-MG. Outro era Tanque, fruto de sua especialidade, romper as defesas adversárias aproveitando-se de sua alta estatura e força física. Menino Metralha foi outra alcunha, a primeira: chutava tanto a gol quando chegou ao time principal, aos 19 anos, que logo passou a ser chamado dessa forma.
- A Noite escreveu sobre a estreia vascaína dele: “A atuação do popular jogador correspondeu plenamente à expectativa. Agindo com desenvoltura e corretamente, Niginho orientou os ataques do seu novo time, conseguindo, além disso... dois magníficos gols, na forma que lhe é característica, com dois indefensáveis chutes”.
Realmente, os petardos eram uma marca registrada de Niginho, rompedor que compensava com aquilo e piques rápidos o que lhe faltava em habilidade. Por sinal, foi um dos motivos que o fizeram ser ídolo no Cruzeiro e no Lázio, clube que gostava de jogadores altos e fortes, como ele.
- De família intimamente ligada à fundação do Cruzeiro, então Palestra Itália, Leonízio Fantoni, o Niginho, é o terceiro maior artilheiro da história do clube, com 210 gols em 280 jogos, atrás apenas de Tostão e Dirceu Lopes na artilharia celeste.